CONSPIRAÇÕES

Contestação, Qualidade de Vida e Atitude na WEB

Jedicon SP 2017 – Informações e programação

Posted by Fabricio Pessoa em 17 outubro, 2017

 E vem aí mais uma JEDICON®, a convenção anual dedicada a Star Wars, que será realizada em São Paulo em 21 de outubro próximo, produzida e organizada pelos Conselhos Jedi SP! 

Seguem informações importantes sobre o evento:

CAMISETAS DE PRÉ-VENDA ESGOTADAS!INGRESSOS SOMENTE NA ENTRADA DO EVENTO!

Ingresso R$40,00 meia entrada* 
*Para garantir sua meia entrada doe 1kg de alimento não perecível)
Não pagam ingresso: crianças até 10 anos e idosos acima de 65 anos
O alimento deve ser entregue no dia do evento!

CONFIRAM ABAIXO A PROGRAMAÇÃO DO AUDITÓRIO
(Fiquem atentos no dia, pode haver pequenas alterações)

10h30 – Abertura: palavra do presidente do CJSP, Marcelo Chewie Forchin

11h – Apresentação do Blades Saber Team

11h30 – EPISÓDIO VIII pelo olhar das crianças
O que as crianças presentes esperam do próximo filme da saga

12h – Painel COSPLAYERS
Marcia Anasazi, Yasmim Yachouh, Roberto Moriama e Dilermando Zanella falam sobre a experiência de fazer cosplay.

12h30 – Painel CJSP: FORCES OF DESTINY
Membros do CJSP comentam a mais nova animação de Star Wars, protagonizada pelas personagens femininas da saga
Participação: Anna Gabriela Freitas, Lisa Starbuck e Raul Maia

13h10 – Bate papo com FLAVIO TEIXIEIRA DE JESUS, roteirista da Mauricio de Souza Produções, sobre os 20 anos de Coelhada nas Estrelas e as sátiras cinematográficas da Turma da Mônica

13h40 – Bate papo com o desenhista LUKE ROSS, atualmente resposável pelas revistas Thrawn e Darth Maul, na Marvel Comics, e autor da arte exclusiva que estampa a camiseta da Jedicon SP 2017.

14h10 – Bate papo com o fotógrafo GUSTAVO ARRAIS, sobre o projeto Fraternidade sem Fronteiras, de sua autoria.

14h25 – Bate papo com GIULIANO BORTOLUCI, dublê na empresa Dublês 360º, sobre técnicas e a arte de fazer as cenas de ação mais perigosas do cinema. 

15h – BANDA MARCIAL DE CUBATÃO

16H – CONCURSO DE COSPLAY (adulto e infantil)

16H40 – Homenagem a CARRIE FISHER com Victor Hugo Kebbe e Marcus Vinícius Pilleggi, do site Ao Sugo

17h10 – Painel 40 anos de Star Wars
Participantes: Silvia Penhalbel (jornalista), Carol Pimentel (editora da Panini), Mauricio Muniz (jornalista e editor), Marcelo Eduardo Cruz (Portal Jedicenter), Paulo Gustavo Pereira (jornalista) e Marcelo Salsicha (dublador)

18h10 – Show com a banda THE SCREENERS e encerramento

(Teremos também o Palco 2, montado no primeiro andar, com apresentações do GEEK BATERA, bate papos com fã-clubes e portais ligados a SW e outras atividades que serão divulgadas no decorrer do evento. Fiquem ligados!)

NÃO PERCA!!! Nos vemos lá (eu estarei no comando do Palco 2), e que a Força esteja com você… 

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Meritocracia – Uma ilusão

Posted by Fabricio Pessoa em 29 maio, 2017

Em tempos de crise ou de mudança, é comum ouvirmos no meio profissional ou acadêmico o termo “meritocracia” como sendo o critério balizador da promoção ou valorização de um profissional, sob o entendimento que a verificação dos méritos de uma pessoa servem por si só para indicar aqueles que fariam jus a um maior ganho ou benefício.

Entretanto, o que muita gente não percebe é que este conceito será sempre impreciso, e alám disso não sabe que este termo surgiu como uma grande piada.

A palavra “meritocracia” surgiu pela primeira vez na literatura em 1958, por meio da obra “The Rise of the Meritocracy” (capa do livro abaixo), escrita pelo sociólogo e político britânico Michael Young. Ocorre que esta obra é uma grande sátira política, que faz justamente uma paródia de um sistema onde a inteligência e o mérito teriam se tornado o pilar central de uma sociedade distópica.

A palavra foi adotada na língua inglesa sem nenhuma das conotações negativas preconizadas por Young, e foi adotada por apoiadores do conceito mundo afora, quase como que uma filosofia, a qual no fundo – e como dito no título acima – não passa de uma ilusão.

Isto porque toda forma de avaliação de mérito ou se mostrará subjetiva na sua origem (afinal será criada em parâmetros que via de regra são variáveis), ou, caso seja adotada com base em critérios estritamente objetivos, sempre se mostrará injusta do ponto de vista das relações humanas.

Tomemos um exemplo a respeito disto: Imaginemos dois vendedores de carros que estão sendo cotados para gerente de vendas. O primeiro é um funcionário altamente confiável, bem humorado e com muito tempo de casa, que tem boas ideias e que muito contribui para a ambiência organizacional, porém não bate as metas de venda a ele atribuídas. Já o segundo bate com folga todas as metas de vendas, mas peca em todos os atributos interpessoais e já foi questionado quanto à lisura de seus procedimentos.

Pois bem. Se o critério de mérito adotado pela companhia para os empregados deste setor for o alcance de um valor de vendas, nitidamente o segundo empregado fará jus ao cargo de gerente em detrimento do primeiro. E aí vem a pergunta: este critério será realmente justo? Como fica a dedicação do primeiro empregado, que ajuda (e muito) a empresa de várias outras formas?

Você pode estar pensando: ora, então os critérios da empresa foram errados e deveriam ter abrangido os outros aspectos. Verdade, mas como então criar e mensurar estes outros aspectos? Seria de fato possível avaliar objetivamente estes critérios? E ainda que assim fosse, os donos da empresa não iriam se valer, no final das contas, de seus próprios critérios para determinar quem seria o escolhido?

O que quero dizer com isso é que TODA FORMA DE AVALIAÇÃO DE MÉRITO É SUBJETIVA. Não há como escapar disso – mesmo com critérios totalmente fixos e bem definidos – lembrando que, conforme já falamos acima, critérios são criados em função de momentos e valores específicos, e de sua avaliação mediante percepções pessoais – ainda assim não será possível garantir que um empregado que atinja determinadas condições obterá ganhos em seu desenvolvimento. E mesmo que ele ganhe estes ganhos a partir dos critérios de mérito, como fica o esforço daqueles que não atingiram? Será que estes esforços não geraram benefícios ainda maiores para a instituição ou mesmo para a sociedade?

Mas o emprego do conceito de meritocracia possui um outro elemento ainda mais maléfico. A ampliação do uso deste termo por agentes políticos, como salvação para os males de um governo. Estes políticos buscam utilizar a meritocracia como melhor padrão de valorização, contudo eles não lembram (ou propositadamente não falam) que a disputa pela meritocracia somente funcionaria de fato entre pessoas que tiveram condições iguais de se preparar e de se desenvolver para determinada oportunidade.

Vendo a realidade da teia social da grande maioria dos países do mundo, é fácil perceber que a estratificação das camadas sociais destes paísas aponta que há um grande déficit na oferta e na qualidade da educação, dos sistemas de saúde e das espécies de trabalho disponíveis para todos. A maioria das pessoas não tem oportunidades adequadas de se desenvolver, e ora, se há um desequilíbrio nas condições de desenvolvimento entre pessoas, também haverá desequilíbrio na concessão de benefícios derivados destas condições de desenvolvimento!

E nem falemos da “crueldade” que o modelo meritocrático impõe, ao rotular os “fracassados” como vítimas de seu próprio fracasso, sem respeitar as condições, as dificuldades e as influências externas que possam ter servido como empecilho ao seu desenvolvimento”! E aqui também cabe uma outra polêmiaca: será que o fator sorte ou azar não poderia também influenciar na questão da aquisição do tal “Mérito”???

Por estes e outros motivos, me parece bastante evidente que a “meritocracia” não passa de uma ilusão incorporada na vida educacional e profissional – e, depois, por agentes políticos – para justificar benefícios a pessoas (que no fundo são sim) de suas próprias escolhas, em detrimento de outras, e por isso entendo que esta forma de valorização deve ser abolida, adotando-se em seu lugar formatos híbridos entre metas e “elementos de reconhecimento e valorização social”, assumindo-se assim que haverá sempre um elemento objetivo e outro subjetivo na concessão de benefícios a alguém.

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Dez regras de etiqueta para a internet

Posted by Fabricio Pessoa em 24 janeiro, 2017

Em tempos de conectividade quase infinita, é muito importante observar algumas regras de conduta dentro de ambientes virtuais, que afinal são extensões de nossa vida física. Sendo assim, elaborei algumas regras importantes para ajudar no seu dia-a-dia eletrônico. Espero que seja útil:

 

  1. Associe corretamente suas ideias com seu texto

Ao enviar mensagens, preste atenção na maneira como expõe suas ideias. O mundo virtual tem muitas armadilhas de interpretação ou de compreensão e elas podem causar um grande mal estar entre as partes que se comunicam, especialmente por conta de erros na forma de se expressarem. Pra ajudar, insira “emocions” e “smiles” em sua mensagem (se esta for informal) para que sua mensagem seja clara e transmita não apenas o conteúdo correto, mas a intenção que está por trás dela.

 

  1. Não grite

Cuidado com o uso exagerado de letras maiúsculas e palavras grifadas ou em negrito nos seus textos porque no mundo virtual elas significam “gritos”, irritação e/ou raiva.

 

  1. Tenha equilíbrio emocional ao escrever qualquer coisa

Não envie emails no calor da emoção porque isso poderá causar uma ressaca moral no dia seguinte. Se recebeu algo que não gostou e lhe tirou do sério, respire e só responda quando tiver mais calmo. A internet não é o local ideal para lavar roupa suja porque tudo que disser poderá dar margem a muitas interpretações.

 

  1. “Minha timeline, minhas regras”

Essa vale para as mídias sociais. Quando uma pessoa escreve em sua própria linha do tempo, ela tem total controle sobre o que postar, bem como tem o direito de manter público ou não os comentários e reações das pessoas sobre sua postagem. Por isso, ao comentar algum post lembre que a opção de aceitar ou não seu comentário não é sua, e sim do proprietário da postagem original.

 

  1. Ambientes difierentes pedem linguagens diferentes

Uma troca de emails do trabalho ou comunicações numa rede colaborativa profissional certamente pede uma forma de linguagem diferente do que, por exemplo, um grupo de amigos do futebol no Whatsapp. Pense no ambiente e no contexto em que você escreverá seu texto, antes de tudo.

 

  1. Pessoas diferentes também pedem linguagens diferentes.

É comum se descuidar dessa regra. Pensamos que, ao escrever (principalmente no Facebook), todas as pessoas com quem temos relações de qualquer tipo irão respeitar ou mesmo concordar com o que escrevemos. Lembre-se que não é assim que acontece, afinal de contas as pessoas são diferentes. Pense também neste detalhe antes de escrever.

 

  1. Procure não abreviar em mensagens formais.

Esqueça as abreviações e o “internetês” em mensagens formais. Lembre-se que a forma como escreverá seus emails certamente refletirá na interpretação que as pessoas terão da sua imagem pessoal e profissional.

 

  1. Você está sendo vigiado

Tenha atenção com tudo o que você escreve e posta nas redes sociais, também porque, atualmente, as empresas não raro monitoram as atividades virtuais dos seus funcionários e (principalmente) daqueles que desejam uma colocação dentro delas. Assim, atente para o teor de suas mensagens, e também para as fotos, notícias e vídeos que você compartilha.

 

  1. Evite o anonimato

Se você se sentir tentada/o a digitar algo anonimamente, lembre que este anonimato é relativo, já que o aparelho de onde você digitá-lo será rastreável. Procure não escrever posts ou comentários de forma anônima, não apenas porque esta atitude desestimula e criação e multiplicação de textos inadequados, como também porque é uma postura de cortesia para com as pessoas em geral.

 

  1. Releia antes de enviar

Seja um post, comentário ou um email, releia a sua mensagem e verifique se nela há erros de português, de concordância ou mesmo se ela passa algum conteúdo diferente do que você realmente deseja. Lembre-se que a internet é a sua vitrine virtual e, portanto, transmite também mensagens a seu respeito – positivas ou negativas.

 

Dúvidas? Sugestões? Críticas? Deixe abaixo seu comentário. Ah, e se gostou, compartilhe esta página!

Obrigado pela leitura!  🙂

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Pra pensar – Sobre os partidos políticos

Posted by Fabricio Pessoa em 7 outubro, 2016

Do excelente livro de Simone Weil, “Pela Supressão dos Partidos Políticos”:

“Para avaliar os partidos políticos segundo o critério da verdade, da justiça e do bem público, convém começar pela identificação de suas características essenciais.

Podemos enumerar três:

– Um partido político é uma máquina de fabricar paixão coletiva.

– Um partido político é uma organização construída de modo a exercer uma pressão coletiva sobre cada um dos seres humanos que são membros dele.

– O fim primeiro (e, em última análise, único) de todo partido político é seu próprio crescimento, sem limite.”

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Ladrões do Congresso querem continuar a roubar

Posted by Fabricio Pessoa em 15 agosto, 2016

O Antagonista publicou uma ótima observação (link AQUI) sobre uma tramoia que alguns congressistas estão planejando para diminuir o impacto das Dez Medidas Contra a Corrupção (conheça mais sobre estas medidas AQUI), excelente iniciativa do Ministério Público Federal cujo projeto de lei está tramitando em Brasília.

Segundo o blog, estes parlamentares querem alterar o projeto inicial destas 10 medidas, deixando de criminalizar o “caixa dois” dos candidatos e dos eleitos, mantendo as penas atuais para os crimes de corrupção, retirando o texto que admite que provas consideradas ilícitas sejam consideradas válidas desde que colhidas de boa-fé e impedindo a possibilidade de decretação de prisão preventiva para que se possa recuperar dinheiro desviado.

Estas alterações, se aprovadas, diminuíram muito a eficácia destas medidas, e na prática permitiram a continuação da roubalheira por estes políticos mal intencionados. Para que isso não aconteça, somente a mobilização popular será capaz de barrar este verdadeiro atentado contra as boas práticas públicas.

O que você pode fazer para ajudar? Seguem abaixo algumas dicas:

  1. Compartilhe este post, para que outras pessoas possam colaborar;

  2. Entre em contato com os deputados e senadores do seu Estado. Envie e-mails ou telefone para cobrar deles uma posição transparente sobre estas medidas. Para conhecer a relação dos deputados do seu Estado, clique AQUI (no campo “Pesquisa de Deputados, escolha seu Estado e clique em “Pesquisar”), e para a relação dos Senadores clique AQUI;

  3. Fale com sua associação de moradores, Sindicatos, ou qualquer outro grupo social que você conheça. Divulgue o que está acontecendo aqui, converse com seus familiares e amigos, estimule seus conhecidos a se engajarem neste processo.

A Lava Jato e os mais recentes acontecimentos do país mostraram que somente a mobilização e pressão popular poderão de fato mudar o Brasil. Por isso é tão importante que nos mobilizemos para evitar que a corrupção siga sendo um câncer no Congresso Nacional.

Sua ajuda é muito importante neste processo. Participe, e ajude a mudar nosso país!

 

 

 

 

 

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Onze razões para NÃO privatizar a Petrobras

Posted by Fabricio Pessoa em 20 julho, 2016

Por conta dos escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras em função da Operação Lava Jato, muitas pessoas têm se manifestado a favor da privatização desta Companhia. O problema é que a maioria dos argumentos favoráveis a esta privatização se mostra imprecisa ou impertinente, principalmente se considerarmos a importância estratégica do petróleo. Vejamos:

    1. A gestão do petróleo é considerada estratégica para todos os países do mundo: se olharmos a história recente do mundo à luz do controle das reservas de petróleo, veremos que os países vencedores das grandes guerras e que são protagonistas do poderio econômico global sempre foram aqueles que possuíam gestão das principais reservas petrolíferas, direta ou indiretamente. Abrir mão deste controle do petróleo, portanto, é uma atitude comprovadamente arriscada em termos de política econômica;
    2. Os principais produtores de petróleo são empresas que pertencem ao poder público: das doze maiores empresas de petróleo do mundo (e a Petrobras hoje não está entre elas), OITO são de controle direto de países, o que prova a importância estratégica do petróleo na matriz econômica global;
    3. As empresas petrolíferas “privadas” possuem uma preocupação estrita com a busca de lucros…: As empresas de petróleo controladas pela iniciativa privada, obviamente, visam o lucro. Ocorre que o grau de preocupação estrita com o caráter econômico atinge níveis tão grandes (ou seja, em detrimento de outros fatores que compõem o negócio) que estas empresas frequentemente causam problemas de ordem social ou ambiental;
    4.  …que inclusive ocasionaram os maiores desastres ambientais da histórica da humanidade: em decorrência da redução de custos e maximização do lucro, as operações das petrolíferas privadas diversas vezes se mostraram negligentes com procedimentos de segurança, o que causou os maiores acidentes ambientais deste setor em toda a história. Só pra lembrar: Golfo do México (BP), Portsall (Amoco), Deepwater Horizon (BP) e Exxon Valdez (Exxon) foram todos causados por empresas privadas. Imagine se a Petrobras fosse privatizada e um acidente destas proporções ocorresse nas praias brasileiras? (Aproveitando, deixo mais uma pergunta: se a VALE não tivesse sido privatizada, será que a tragédia ambiental de Mariana teria ocorrido?)
    5. Privatizar a Petrobras não vai acabar com a corrupção: Esse é um dos maiores engodos dos pró-privatização. O problema da corrupção não está na Petrobras. Está nos valores políticos que influenciam a companhia, o que no fim das contas cai nos eleitores que os elegeram. Privatizar a Petrobras só vai mudar a corrupção de lugar.
    6. Mais importante que privatizar a Petrobras é mantê-la a salvo de quem quer depreciá-la: Políticos corruptos, maus gestores, abutres especulativos… muitas são as espécies que querem apenas lucrar em cima da Petrobras e de seus excelentes trabalhadores. Além de aplicar com eficiência as regras já existentes para coibir as ações destas pessoas, novas regras precisam ser estipuladas para garantir uma melhor gestão da Companhia;
    7. A Petrobras traz divisas para o país: se considerarmos os seis anos anteriores ao do início da Lava Jato (2014), veremos que a Petrobras teve um lucro líquido somado de mais de R$ 174 BILHÕES DE REAIS!!! Você acha mesmo interessante que este dinheiro fique totalmente com a iniciativa privada (ou melhor, com a camada mais rica da população que teria condições de comprá-la)?
    8. Os futuros desinvestimentos da Petrobras irão torná-la mais ágil e permitirão a retomada de sua rota lucrativa: em breve a Petrobras será desobrigada de participar de todos os investimentos do pré-sal, o que aliviará seu fluxo de caixa, estimulará a produção de petróleo pela iniciativa privada (tenho minhas dúvidas se isso de fato ocorrerá, mas enfim esta é uma possibilidade) e permitirá a criação de novos empregos;
    9. Os custos de produção da Petrobras seguem bem abaixo dos custos médios mundo afora: O Editorial Econômico do Estado de São Paulo de 17 de julho passado traz um dado interessante: Em alguns pontos da Bacia de Campos a Petrobras consegue produzir petróleo a um custo médio de US$ 7,60 por barril, bem abaixo da cotação internacional que é de US$ 46 o barril! Isto é uma prova da competência da Petrobras e de suas estratégias de gestão;
    10. A privatização da Petrobras implicaria no aumento do valor da gasolina no Brasil: você acha o preço da gasolina alto? Pois se a Petrobras for privatizada não há nenhuma garantia de que o seu valor diminuiria, e pior, este preço dependerá do “humor” das multinacionais e dos controladores (muitos estrangeiros) que assumiriam a Companhia, o que certamente acarretaria o AUMENTO (ao menos num primeiro momento) do valor do litro de gasolina;
    11. As multinacionais do petróleo só querem saber de vender gasolina nas grandes cidades brasileiras e enviar petróleo para os EUA e para a Europa: Os mais novos não sabem que a Petrobras foi criada simplesmente porque as empresas estrangeiras de petróleo não queriam aprimorar o desenvolvimento da produção e distribuição de gasolina e de outros derivados no interior do Brasil, fornecendo-os de uma forma melhor. Prova disso é que, até a década de 80, só se via postos da BR no interior dos estados (afinal as multinacionais queriam os postos das grandes cidades). A Petrobras, portanto, foi e continua sendo uma importante ferramenta de planejamento logístico, auxiliando na distribuição de recursos para o país como um todo, e é importante para o Brasil que continue assim.

 

 

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A vida após o atentado de Nice

Posted by Fabricio Pessoa em 15 julho, 2016

Mais uma atrocidade acontece na França. Desta vez, um tunisiano jogou um caminhão contra uma multidão em Nice durante as comemorações do Dia da Bastilha, em mais um atentado terrorista. Esta tragédia, entretanto, traz à tona várias outras questões que pedem uma reflexão não apenas de franceses ou de países, mas acho que de todos nós.

1) Religião serve pra “religar”, não pra desunir: porque diachos existem líderes religiosos que colocam na cabeça de seus correligionários que uma religião é melhor que a outra? Ok, sabemos que a resposta se resume a “poder” ou a “dinheiro”. Então porque existem pessoas que se deixam levar por pregações deste tipo? Bem, aí entra uma série de variáveis, dentre as quais citamos valores familiares, culturas locais, traumas pessoas… estas são questões que precisam ser observadas, discutidas e principalmente respeitadas pela sociedade em geral.

2) A relação entre pais e filhos precisa ser valorizada: o autor do atentado era pai de três filhos. TRÊS FILHOS! E ainda assim não titubeou em deixá-los desamparados. Pior ainda, matou outros tantos pais e mães! Cada vez mais me convenço que o mundo nunca precisou tanto de um conjunto de políticas e condutas sociais centradas nas relações familiares, esta sim a única maneira, a meu ver, de revertertermos a corrosão da sociedade global.

3) É preciso ouvir as “minorias”: muitos dos movimentos sociais espalhados pelo mundo são reflexo de parcelas “minoritárias” pertencentes a grupos sociais específicos, em diversos países. Por “minoritárias”, entretanto, não devemos entender quantidades de pessoas, mas sim correntes de pensamento não predominantes. Ou seja: tais movimentos expressam o desejo de que estes grupos sejam ouvidos. E eles querem uma coisa em comum: ser respeitados. Há uma música que traduz muito este ideal: “Respect existance ou expect resistance”. Respeite a existência ou espere resistência.

4) O capitalismo precisa abrir mão de padrões: Diversos escritores consagrados apontam que é preciso repensar a atual forma de aquisição e concentração de riquezas, o que é algo extremamente difícil de acontecer uma vez que os mais “ricos e poderosos”, detentores dos meios para proporcionar estas mudanças, são justamente os que menos têm interesse em mudar este quadro. Ou eles entendem a gravidade do quadro atual e provem mudanças que melhorem a distribuição de renda, ou teremos o agravamento dos conflitos sociais por motivos socioeconômicos, o que pode sim ocorrer em todo o planeta.

5) Estamos construindo uma “nova idade média”? O Brexit virou uma realidade por conta de um medo crescente de estrangeiros. Os atentados da França vão fortalecer a extrema direita na região. Outros países estão iniciando movimentos para estabelecer controles de fronteira mais rígidos. Se essa situação continuar, e pior, se ela se agravar, será que não veremos uma retrocesso nas relações comerciais e, a partir daí, das relações pessoais?

Estas são questões que merecem uma profundíssima reflexão, e além disso precisam ser pensadas se queremos de fato ver uma transformação profunda no atual status quo. O tempo da mudança já está mais do que presente. O medo é que este tempo já se torne um “tarde demais”.

 

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DEZ SUGESTÕES PARA O FUTURO DAS GRANDES CIDADES BRASILEIRAS

Posted by Fabricio Pessoa em 30 junho, 2016

Com colaboração da BrasilFuturo (http://www.facebook.com/brasilfuturo)

Na data de ontem tive a honra de participar de um painel sobre o futuro das cidades, que contou com a presença do vereador Ricardo Young e membros do Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP. Na esteira das muitas ideias e reflexões que brotaram do encontro, se mostra mais do que necessário que sejam ampliados e aprofundadas as discussões sobre este tema, e assim venho deixar minhas

 

DEZ SUGESTÕES PARA O FUTURO DAS GRANDES CIDADES BRASILEIRAS

 

  1. Engajamento universal para melhoria da educação da primeira infância: recentemente foi promulgada a Lei número 13.257/2016, que dispõe as políticas públicas para a primeira infância e que aguarda regulamentação. Trata-se de um momento ímpar para a rediscussão e para ampliar o engajamento de toda a sociedade, no sentido de uma efetiva revolução educacional que certamente contribuiria para uma sociedade brasileira melhor.
  2. Erradicação do analfabetismo funcional: temos hoje baixos níveis de analfabetismo, mas os índices de analfabetismo funcional ainda estão muito altos. É importante o desenvolvimento de um projeto social para a formação de adultos funcionalmente alfabetizados, ou seja, com capacidade de interpretação e julgamento de textos.
  3. Retorno da disciplina de “Educação Moral e Cívica”: em tempos de desvirtuamento ou mesmo perda de valores sociais, se mostra necessário resgatar valores morais que não têm sido – infelizmente – propagado dentro de uma parcela considerável das famílias, sobretudo nos grandes centros urbanos. O retorno desta disciplina se mostra até como uma medida urgente a ser adotada, para frear e, quem sabe, erradicar esta “depreciação” de nossos parâmetros mínimos de civilidade.
  4. Desenvolvimento de tecnologias de reciclagem doméstica: para evitar o aumento dos lixões e para garantir a destinação adequada de resíduos domiciliares, a criação de equipamentos que pudessem processá-los já nas casas seria um grande avanço socioambiental.
  5. Restruturação do zoneamento urbano , com microbenefícios fiscais: alguns municípios estão desenvolvendo novas regras de zoneamento com base nesta premissa, não apenas para manter trabalhadores perto de suas casas como também para melhor distribuir a concentração econômica nas cidades. É uma iniciativa que merece ser ampliada.
  6. Delimitação e ampla divulgação dos espaços de convivência urbana: Os órgãos públicos devem instituir e comunicar a coletividade da existência de áreas destinadas ao uso social, cultural e esportivo. Como exemplo, São Paulo tem hoje 20 áreas que são fechadas aos carros, nos domingos, para uso dos cidadãos. Além de sua criação, entretanto, elas precisam ser correta e maciçamente informadas aos munícipes.
  7. Divulgação de eventos organizados por grupos específicos (“tribos”): Muitas pessoas têm peculiaridades, hobbies ou gostos específicos, e têm dificuldade em encontrar outras que compartilhem das mesmas preferências. A divulgação pública de eventos organizados por “grupos de afinidades” aproxima, integra e alegra os integrantes dos “agrupamentos de afinidades”.
  8. Flexibilização das celebrações de Parcerias Público-Privadas: Instituídas no país pela Lei Federal 11.079/2004, a Lei das PPPs institui normas para regular a licitação e a contratação de destas parcerias em todas as esferas do executivo. No início, foi muito badalada, mas hoje é muito pouco utilizada, por incompreensão ou mesmo receio de autoridades e empresários. É fundamental reavivar e flexibilizar o uso desta ferramenta de política pública para dinamizar a gestão de bens e de serviços públicos.
  9. Incentivo efetivo a atividades culturais: criar espaços, divulgar e estimular os cidadãos a participarem de festejos e atividades relacionados com a tradição cultural devem ser priorizados pelos governantes municipais, para manutenção da memória cultural nacional.
  10. Concessão de benefícios fiscais a “tetos verdes” e à implantação de novas tecnologias ambientalmente relevantes, e criação de espaços arborizados: itens autoexplicativos.

Enfim, estas são apenas algumas sugestões para o futuro das cidades, para a reflexão de cidadãos, empresários e governantes. É preciso que sejam tomadas medidas urgentes para que seja evitado o colapso dos adensamentos urbanos brasileiros, e apenas com conscientização, ação decidida e resiliência será possível reverter a tendência atual.

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A Inglaterra vai sair da União Europeia. E agora?

Posted by Fabricio Pessoa em 24 junho, 2016


Com contribuição da BRASILFUTURO


Ocorreu ontem no Reino Unido um plebiscito tenso sobre a possibilidade de sua saída da União Europeia, o que acabou se concretizando.  Os reflexos desta decisão dos britânicos já começam a ser sentidos, como por exemplo a violenta queda da bolsa de valores da Inglaterra hoje, a maior em sua história.
Analisando as regiões votantes, vemos que o desejo de permanência do Reino Unido na União Europeia venceu principalmente entre os moradores das regiões mais industrializadas da Inglaterra, além da Escócia e da Irlanda do Norte, enquanto que os votantes das zonas do interior do país foram as determinantes para a efetiva saída. Ou seja, de fato a preocupação com a segurança (e não com a perda de empregos ou com a queda na atividade financeira ou industrial) parece ter sido determinante para o resultado do plebiscito.

Além do âmbito interno, estes reflexos certamente se farão sentir em todo o mundo, a começar pela própria União Europeia. Em primeiro lugar, é uma forte reação à recente onda migratória decorrente principalmente da guerra na Síria, o que acirrará ainda mais os ânimos dos xenófobos e simpatizantes da extrema direita no continente europeu. Neste sentido, inclusive, já vemos o começo de movimentos na França, Holanda e Bélgica, também requerendo plebiscitos locais para que a saída da UE possa também ser objeto de consulta pública. Ah, e além disso vem aí o segundo plebiscito sobre a independência da Escócia…

A saída do Reino Unido também é uma enfática resposta à chanceler alemã Angela Merkel, grande artífice do processo de acolhida dos refugiados sírios, a qual para alguns (eu inclusive) seria a responsável pelo início do movimento que culminou com este “Brexit”.

Sendo assim, qual o futuro do panorama mundial a partir de agora? Seguem alguns cenários que deverão ocorrer, principalmente no longo prazo:

– Há um grande risco de “implosão” dos conceitos que levaram à criação da União Europeia, inicialmente em relação ao livre trânsito estipulado entre seus países integrantes por meio do Tratado de Schengen, e depois quanto aos próprios tratados de livre comércio e livre emprego, já que a atual situação da EU claramente não tem ajudado a gerar empregos nem a melhorar os parâmetros de qualidade de vida na região;

– Sairão ganhando em termos comerciais os países da Commonwealth, uma vez que o Reino Unido – que já tem diversos tratados com os países que o integram – deverá envidar esforços para direcionar uma parcela maior de sua produção e recursos para esta Comunidade;

– O Brasil poderá também ser beneficiado com esta saída (no longo prazo, repito), pois agora ele poderá fazer um acordo comercial bilateral interessante com o RU, de forma desvinculada com a EU. O turismo brasileiro também poderá ser beneficiado com o Brexit, pois as férias dos britânicos dentro do continente europeu ficarão pelo menos 15% mais caras daqui por diante;

– Esta decisão também deverá elevar o custo do petróleo e derivados para o Reino Unido, o que empurrará o preço do barril de petróleo no mercado internacional;

– Quanto aos imigrantes, devemos ver restrições e controles adicionais em todos os países europeus, para proteção de seu mercado interno, o que pode gerar insatisfação e desconfiança dos países fora do continente. O reflexo destes sentimentos poderá, em última análise, causar novos ataques terroristas na Europa.

As próximas semanas serão cruciais para a restruturação política do Reino Unido, principalmente em função da renuncia do premiê David Cameron, mas o fato é que a política sócio econômica da Europa vai mudar a partir de agora, com inevitáveis efeitos em todo o mundo. Esperemos que estes efeitos sejam – pelo menos no longo prazo – positivas sobretudo para os jovens, e que não gerem impactos danosos às transações comerciais globais. Esperemos…

 

 

 

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De uma vez por todas, quem tem o melhor som? O CD ou o disco de vinil?

Posted by Fabricio Pessoa em 13 maio, 2016

Sempre que surge uma conversa sobre a qualidade do áudio dos CDs ou dos LPs (os carinhosamente apelidados “bolachões”), acabamos caindo sempre na mesma pergunta: mas afinal, qual deles tem o melhor som???

Pois bem, depois de algumas pesquisas e de ouvirmos alguns especialistas no assunto, chegamos à resposta definitiva para este angustiante pergunta. E a resposta é: depende!

Não ajudou nada, né? Vamos esclarecer.

As diferenças entre o CD e o disco de vinil residem na forma em que os sons são gravados, dispostos na mídia e afinal transmitidos. Dentre estes, a grande diferença está na forma de gravação dos sons: a do CD é totalmente eletrônica (digital), enquanto a do LP ela ocorre de forma, digamos, analógica.

No caso do LP, os sons são gravados nas ranhuras físicas do disco, captados pela agulha e aí convertidos em sinais elétricos processados por amplificadores e encaminhados às caixas de som. Já no CD todos os sons são registrados por meio de sinais de compactação digital, dispostos em arquivos de som e enfim transmitidos também digitalmente aos equipamentos sonoros.

O grande argumento, aqui, é que, por conta desta compactação sonora, os CDs apesar de terem um som mais puro e livre de chiados e ruídos teriam uma qualidade de gravação por banda de frequência (ou mesmo por instrumentos) inferior ao do LP, principalmente nas extremidades da banda de som (graves e agudos), e por isso ouvir um LP seria uma experiência musical mais completa do que através de um CD.

Este argumento pró LP, afinal de contas, procede? Ao que tudo indica, sim.

Isto porque a gravação no vinil será sempre analógica, que guarda maior fidelidade com os sons originais (que, importante lembrar, via de regra também é analógico – a exceção você vera mais adiante). Isso siginifica que a captação de sinais feita de forma digital (ou seja, como se tirasse várias “fotografias sonoras” da música e depois as juntasse na gravação) nunca captará com precisão a natureza analógica do som.

Veja o quadro abaixo, que traduz bem essa diferença:

Comparison of a raw analog audio signal to the CD audio and DVD audio output

Veja que a linha contínua é o áudio análogo, original, enquanto que os sinais de áudio digitais (CD e DVD) apenas se aproximam do original, ou seja, não conseguem reproduzir fielmente a frequência de onda do som analógico.

Portanto, pra dirimir a questão definitivamente, realmente o LP reproduz com mais fidelidade os sons de uma música do que um CD!!!

Esta conclusão, entretanto, não se aplica quando a música já é produzida utilizando instrumentos ou efeitos eletrônicos por natureza, como sintetizadores. Neste caso, como o som já é produzido eletronicamente este registro se mantém da mesma forma no CD, e neste caso o som do CD e do LP teriam a mesma qualidade na frequência de onda, com o CD tendo a vantagem de não reproduzir impurezas.

Resumindo, para um som análogo (como voz, uma banda de rock ou uma orquestra) o LP de fato tem um som melhor do que o CD (apesar de poder apresentar sons “interferentes”, como aqueles decorrentes do acúmulo de poeira nas ranhuras), enquanto que uma música totalmente digital (como um techno instrumental) ficará igual tanto no LP quanto no CD, tendo este último um resultado sonoro livre de poeira e chiados.

Contudo, para que você possa aproveitar ao máximo o som de um LP, ter um bom equipamento também é fundamental. O Maestro Billy lembra bem que tocar o vinil com agulha velha prejudica bastante o som, e também é importante usar caixas de som de boa qualidade (Tks pela dica, Billy!)

Para quem quiser saber mais sobre o universo dos LPs e sobre a discussão acima, clique neste e neste link, que abordam muito bem o tema.

Obrigado pela leitura, e não deixe de compartilhar esta matéria. Até a próxima!

 

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