Nove mortos. Mais de cem feridos. E até o momento não apareceram quaisquer nomes de suspeitos ou culpados no acidente que envolveu a igreja-sede da Renascer, em São Paulo. O CONSPIRAÇÕES, portanto, busca mais uma vez lançar uma luz de verdade também sobre esta questão, apontando os primeiros responsáveis pela tragédia.
Pois bem. Há cerca de dois anos atrás, foi instaurada uma CPI na Câmara de Vereadores de São Paulo, com o objetivo de investigar a situação das instalações de locais onde são realizados eventos com grande concentração de pessoas na cidade.
Na época, a bancada evangélica da Câmara, composta de cerca de sete (dos 55) vereadores, pressionou a CPI a deixar de fora a fiscalização de templos religiosos e de culto do escopo desta CPI. Por causa disso, portanto, a investigação se resumiu a locais destinados a atividades comerciais, de entretenimento e lazer.
Isso ocorreu, portanto, como uma (podemos chamar assim) CHANTAGEM da bancada evangélica, pois estes não assinariam a instauração da CPI caso os templos fossem averiguados. E assim, estes estabelecimentos acabaram ficando de fora…
A questão é: se os templos tivessem sido fiscalizados pela CPI, será que as nove pessoas que morreram no desabamento da Renascer estariam vivas? Não podemos afirmar com precisão que sim, é claro, mas minha opinião é que estariam, pois esta investigação poderia levar os membros da igreja a tomar maiores cuidados quanto à condição das estruturas dos seus estabelecimentos, e dentre estes obviamente inclui-se o seu templo central.
Mas há uma outra dúvida que precisa ser esclarecida: como o templo possuía um alvará regular de funcionamento, se o teto apresentava sinais de deterioração, inclusive por cupins? Isso dependerá de perícia, mas essa constatação aponta que houve uma desídia dos responsáveis da prefeitura pela fiscalização de imóveis deste tipo, os quais evidentemente não verificaram adequadamente aquelas instalações, fato este que por sua vez permitiu que a situação chegasse onde chegou.
Uma terceira possibilidade precisa ser apurada: estes fiscais da prefeitura agiram assim por mera imperícia, ou teriam eles sido “subornados” por alguém para que fossem mais lenientes em sua tarefa? Isso precisa ser verificado pelas autoridades competentes, e é outra infeliz hipótese que deve ser considerada.
Assim, resumindo a história temos como primeiros culpados a Bancada Evangélica da Câmara de Vereadores de São Paulo, de 2006/7, seguido pelos fiscais da prefeitura que foram desidiosos em sua atividade fiscalizatória e, em terceiro lugar (o que pende de apurações) eventuais membros da Renascer responsáveis pelas condições do local.
E o pior é que membros da mesma igreja vem agora pedir para os FIÉIS efetuarem doações para a reconstrução do templo sede!!! Enfim…
CONSPIRAÇÕES 